Marquinho Amaral não gostou de um áudio do vereador Djalma Nery que está circulando nas redes sociais
A sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (23), promete ser “quente” por conta do embate entre o presidente do Legislativo, Marquinho Amaral (Podemos) e o vereador Djalma Nery (PSOL).
A polêmica começou após Marquinho tomar conhecimento na noite desta segunda-feira (22) de um áudio de Djalma que está circulando nas redes sociais e que por essa razão pretende interpelá-lo judicialmente, se essa for a vontade da maioria dos parlamentares.
Caso os pares não optarem pela medida judicial, Amaral disse que fará como parlamentar independente e que não teme ameaças e nem insinuações “politiqueiras” do psolista.
Em entrevista ao portal Região em Destake, Marquinho afirmou que Djalma Nery tem passado dos limites e que, como presidente, tem que tomar alguma atitude para proteger o Legislativo. “Como presidente da Câmara, meu papel é proteger o Legislativo, formado por pessoas sérias e honestas. Não posso fazer vistas grossas ao que está acontecendo!”, relatou.
“O vereador disse que tem indícios fortíssimos de corrupção e de roubo de dinheiro público em uma empresa que presta serviços para a prefeitura e afirmou que a maioria dos vereadores passam pano porque recebem propina, generalizando que a Câmara de Vereadores está comprada! Portanto, amanhã entraremos, ou individualmente ou de maneira coletiva, com uma ação judicial para que o Djalma cite os nomes de quais vereadores que estão recebendo dinheiro dessa referida empresa, conforme afirmado por ele!”, disse.
Sobre uma discussão entre Djalma e o secretário municipal de Serviços Públicos, Marcelo Targas, ocorrida na semana passada, o presidente da Câmara afirmou que ter sido uma armação do psolista. “Uma vergonhosa armação do Djalma contra o secretário Marcelo, vídeo editado e mentiroso, que denigre o Parlamento. Solidário ao Marcelo. O vereador não honrou o seu mandato”, disse Marquinho. Nos bastidores da Câmara, o comentário é que o psolista pode ser alvo de uma representação, por quebra do decoro parlamentar, na Comissão de Ética da Câmara.
Em sua rede social Djalma postou “que a banda podre da política são-carlense” estaria organizando uma tentativa de cassação de seu mandato. “Não nasci vereador e não pretendo morrer assim. Política para mim não é carreira. Tenho profissão, sou professor com muito orgulho. Eles estão brincando com fogo. Vamos ver quem sairá queimado! A casa vai cair”