A Câmara de São Carlos definiu os membros que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis atos de improbidade administrativa cometidos por pessoas do alto escalão da Prefeitura Municipal por interferência política com a finalidade de promover direcionamento ilícito de licitação, no valor de R$ 53 milhões.
A CPI será presidida pelo vereador Paraná Filho (PSB), que foi o propositor da investigação e terá como relator o vereador Marquinho Amaral (Podemos). Além deles, os vereadores Djalma Nery (PSOL), Professora Neusa (Cidadania) e Lucão Fernandes (MDB) serão membros.
“Com a publicação, nós já ficamos autorizados a iniciar os trabalhos. Então, ainda essa semana, pretendo convocar uma reunião com os membros para que a gente possa definir quais são os primeiros passos. A princípio, acredito que nós iremos pedir alguns documentos, que é que vão passar a balizar o nosso trabalho”, revelou o vereador Paraná.
Segundo o parlamentar há fortes indícios de que existe atuação política de membros do alto escalão do governo municipal afim de promover o direcionamento a empresa ligada a estes e que, supostamente lhes darão retorno financeiro, no processo de contratação de empresa para realizar manejo de resíduos sólidos em São Carlos, no valor de R$ 53 milhões.
Na opinião do vereador, o que parece ter havido é uma tentativa de uma contratação emergencial fabricada.
Paraná disse ainda que há indícios de que há uma pessoa responsável dentro na Prefeitura de promover a manipulação do processo licitatório, juntamente com outras pessoas do governo municipal envolvidas no suposto esquema.