06/04/2023 às 08h51min - Atualizada em 06/04/2023 às 08h51min

Azuaite aponta demanda reprimida na saúde e quer políticas públicas para o setor em São Carlos

Azuaite fez referência à demanda reprimida de atendimentos no setor até fevereiro deste ano

Azuaite aponta demanda reprimida na saúde e quer políticas públicas para o setor em São Carlos
Em pronunciamento na última sessão plenária da Câmara Municipal, o vereador Azuaite Martins de França apresentou números da demanda reprimida na saúde no município, fazendo referência à necessidade da população não atendida pela rede pública. Ele defendeu a adoção de políticas públicas de prevenção na área de saúde.

Azuaite fez referência à demanda reprimida de atendimentos no setor até fevereiro deste ano e apresentou os seguintes números:  cardiologia  3.327; endócrino 2.899; fisioterapia 3.236; gastroclínica 2.303; oftalmologia  7.924; otorrinolaringologia 2.098; proctologia 1.424; psicologia 2.088; psiquiatria 1.507; urologia 2191. O total da demanda reprimida de cirurgias e consultas, segundo o parlamentar, chega a 47.623. Já os dados sobre falta de exames são: audiometria 1.468; eletrocardiograma 1.290; mamografia 870; raio X 5.966; ultrassom 9.748, num total de exames atrasados de 24.539.

“Isso (o atraso no atendimento de saúde à população) não é responsabilidade exclusiva dessa gestão da Secretaria municipal da Saúde, mas o resultado de sucessivos atrasos que existem. Mas a falta de política pública para resolver isso é que nos dói”, declarou.

“Dói a gente ver a cidade toda esburacada e ver esse déficit. A Prefeitura encontra recursos para tapar buracos no asfalto, mas não encontra recursos para tapar o buraco da saúde, porque asfalto dá voto e doença traz a dependência de pedir favor para alguém resolver”, acrescentou.

Azuaite observou que não se tem dados sobre a desnutrição na cidade e atuar para enfrentar o problema é fazer política de saúde, “mas é invisível, não dá voto”. Acentuou que também são desconhecidos os números de pessoas com diabetes e sobrepeso em São Carlos. “Existem tantas doenças que podem ser combatidas com políticas públicas de prevenção, mas eu não vejo nem a quantificação, nem as estatísticas do que ocorre por aqui”, criticou.

Finalizou lamentando que “infelizmente na cabeça de nossos governantes a Secretaria de Saúde é a secretaria da doença, enquanto a saúde de fato talvez fique para algum prefeito que venha no futuro que seja lúcido e que esteja preocupado de fato com a população”.

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