15/12/2022 às 16h15min - Atualizada em 15/12/2022 às 16h15min

Profissionais de Saúde recebem orientações sobre testagem e tratamento do HIV

O tema escolhido para a capacitação foi “as pessoas vivendo com HIV/AIDS” e o Dezembro Vermelho, mês de prevenção dessas infecções

Profissionais de Saúde recebem orientações sobre testagem e tratamento do HIV
Com o objetivo de atualizar o conhecimento dos profissionais de saúde o Centro de Atendimento Infecções Crônicas (CAIC) por meio do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA), da Secretaria Municipal de Saúde realizou na quinta-feira (15), no auditório do Paço Municipal, a palestra “Sem discriminação, sem preconceito, com respeito” tendo como palestrantes a Dra. Carolina Toniolo Zenatti e a enfermeira Cíntia Martins Ruggiero.

O tema escolhido para a capacitação foi “as pessoas vivendo com HIV/AIDS” e o Dezembro Vermelho, mês de prevenção dessas infecções. Participaram da capacitação profissionais das áreas de  enfermagem, técnicos, agentes comunitários de saúde, dentistas e profissionais do CAPS.

A médica Carolina Zenatti ressaltou que basta a pessoa ser sexualmente ativa para correr o risco de contrair o vírus do HIV e orientou que o preservativo (camisinha) é o principal aliado na prevenção. Entretanto, em qualquer momento que a pessoa se sentir em risco pode procurar uma unidade de saúde para realizar o teste de HIV. O ideal é também incluir a testagem na de rotina de exames.

Sobre a contaminação pelo vírus HIV, Zenatti explicou que “normalmente aparecem sintomas iniciais de uma infecção aguda que podem se confundir com uma virose qualquer com febre, dor de garganta, náuseas, vômitos, associados ao combate que o corpo faz contra o vírus no momento da infecção, alternado com um longo período sem sintomas (janela clínica) e depois surgem as doenças oportunistas porque a imunidade está baixa. O ideal é testar mesmo sem sintomas”, destacou.

Zenatti lembra ainda, que o HIV ainda não tem cura porque o vírus fica escondido dentro das células de defesa e ainda não se encontrou um mecanismo de extermínio das células infectadas.

“O que existe é o controle que permite que a pessoas ao fazer a adesão regular ao tratamento tenham uma vida normal e quero lembrar que o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS utilizando medicamentos com baixa taxa de efeitos colaterais”, frisou.

Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial explicou que é sempre importante levar o conhecimento para os profissionais de saúde que estão envolvidos na assistência a esses pacientes. “Hoje temos muita informação e a capacitação se torna importante  porque mediante um caso positivo, quando o profissional de saúde faz o teste rápido, na unidade de saúde, consegue ofertar uma assistência adequada e se necessário, o encaminhamento para o melhor atendimento”, orientou.

Ainda de acordo com Crislaine a testagem do HIV pode ser feita em todas as unidades de saúde do município. “O paciente pode procurar toda a rede e caso tenha resultado positivo será encaminhado para o Centro de Atendimento Infecções Crônicas onde equipe médica, estruturada multiprofissionais de saúde poderão fazer o melhor atendimento e orientação de tratamento ao paciente”, finalizou.

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