05/01/2022 às 11h34min - Atualizada em 05/01/2022 às 11h34min

Atestados estão chovendo nas mesas das secretarias?

Na virada do ano na Guarda Municipal dos 37 servidores escalados para serviço, menos de 20% ocuparam seus postos Ácidas da Política

Uma luz amarela (de alerta) foi acesa e precisa ser analisada com muita atenção, pelas Secretarias de Governo, Planejamento e principalmente a de Gestão de Pessoas. O Jornal Primeira Página desta quarta-feira (05), trouxe uma reportagem preocupante. A de que a Guarda Municipal de São Carlos, virou o ano com faltas no seu efetivo que deveria estar de plantão.

Nem 20%

Segundo informações do jornal a troca de plantão que deveria ser realizada às 18h do dia 31 de dezembro de 2021, contou com a presença apenas de um líder de equipe, que segundo consta não tinha motorista para ir às ruas exercer sua função, além de outros 5 agentes municipais, dos 37 que estavam escalados.

Funções internas

Estes que foram cumprir a escala acabaram sendo distribuídos para desenvolver funções diversas no CCO (Centro de Controle Operacional) na Base Avançada da corporação ao lado do Velório Municipal. Resumindo, na rua não tinha ninguém. E mais, no plantão seguinte, cuja troca ocorreu às 6h do dia 1º de janeiro de 2022, a situação não foi diferente.

Tudo confirmado

Para se preocupar ainda mais, toda informação levantada pelo jornal, foi confirmada na terça-feira (04) pelo Secretário Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Samir Antônio Gardini.

Os atestados

Um dos motivos para tantos desfalques foram os inúmeros atestados médicos de GMs que caíram na mesa do secretário, tanto no Natal, como no final de ano. Samir deixou claro que essa chuva de atestados começou depois que houve a retirada do prêmio assiduidade dos servidores.

No bolso

Outra perda foi o 14º salário o corte de horas extras e no caso da GM também a elaboração de novas escalas que foram determinadas para a tropa.

Sobre as escalas Samir disse o seguinte

“A questão da escala foi diante do Acordo Coletivo, aonde não se chegou a um ponto que foi pleiteado pelo sindicato da classe e os guardas, e então houve a opção de trabalhar tanto na escala de 12 horas, como também na escala de 8 horas diárias”...

E continuou

...”Hoje nós temos parte do efetivo trabalhando em 8 e a outra parte trabalhando em 12 horas, e é evidente que quando você tem a escala de 12 horas, são formadas duas equipes diárias de serviço, e na escala de 8 horas você dilui mais o efetivo em 24 horas diárias, pois cada horário fica com menos gente em atuação, e é óbvio que isso causa também a defasagem quanto a capacidade. Algumas pessoas que estavam na escala de 8 aderiram a escala de 12, e temos ainda parte do efetivo na escala de 8 horas”

E nas outras repartições?

Se estamos vivendo esse problema na Guarda Municipal que é uma repartição, podemos chamar que “meio militarizada com suas regras e regulamentos”, fico imaginando como deve estar o restante da Prefeitura.

Chove chuva, chove sem parar

A saúde sendo sacrificada por conta da pandemia, escalas e mais escalas, fora o stress e com as mesmas perdas financeiras dos GMs, como será que está o restante do funcionalismo público? Começou a chover atestados nas mesas dos secretários?

E agora doutora?

E agora dama de ferro da pasta de Gestão e Pessoas (Dona Helena Antunes), como reverter essa situação? Cabe lembrar que diferente da iniciativa privada, os servidores perderam um monte de vantagens financeiras mas ainda são detentores da estabilidade de emprego. Os serviços à população irão parar por conta de atestados e mais atestados?

Sorte que estavam em paz

Na área que a GM atua, a sorte da população é que os “parças” estavam “bonzinhos” no final de ano e a cidade foi uma calmaria só. Mas se fosse contrário?

Tomou Doril

E o prefeito Airton Garcia hein? Tomou Doril no final de ano, ele sumiu do mapa durante as festas de final de ano. Alias não foi só ele né, tem uns par lá no quinto andar que também sumiram do mapa. Semana que vem estarão de volta.

Pregão Nº 150/2021

A Prefeitura Municipal realizará licitação na modalidade pregão eletrônico, do tipo menor preço global para contratação de empresa para serviços de auxiliares de alimentação para atender a necessidade da Secretaria Municipal de Educação. Estas auxiliares irão trabalhar nas merendas das escolas municipais, resumindo farão o serviço das merendeiras, cujo quadro de profissionais na rede está escasso.

Pregão Nº 150/2021 II

O valor máximo fixado para o presente edital é de R$ 2.935.687,08, para a contratação de 50 auxiliares para trabalharem nas escolas pelo período de um ano. Chama atenção a previsão de gastos com esses postos.

Pregão Nº 150/2021 III

O edital prevê um gasto médio para cada um desses 50 postos de trabalho, algo em torno de R$ 4.785,39 (salário e encargos trabalhistas). O curioso é que em uma rápida pesquisa em sites especializados o salário médio (livre de encargos) dessa profissional gira em torno de R$ 1,4 mil. Curioso não acham?

Sem concurso

Não podemos esquecer que a Secretaria de Educação não realiza concurso para merendeiras desde 2018. Seria mais um exemplo da falta de planejamento que permeia nesta pasta de uns tempos para cá?

Coisa boa

Na tarde desta terça-feira (04) a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), do governo do Estado emitiu a ordem de serviço para o início das obras de construção de mais uma CEMEI (Centro Municipal de Escola Infantil em São Carlos), no Planalto Verde, com frente para Avenida Regit Arab.

Coisa boa II

Licitada em 27 de agosto, com valor estimado em R$ 3,4 milhões, a obra foi contratada pelo valor de R$ 2,59 milhões, com prazo de 300 dias para conclusão. O equipamento público deverá atender aproximadamente 200 crianças, de 0 a 6 anos. O prédio terá 900 metros quadrados de construção.

Coisa ruim

O Presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso foi para as redes sociais denunciar o estado de abandono da Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Zavaglia. O parlamentar ressaltou que a unidade de saúde encontra-se com total falta de manutenção e limpeza.

Coisa ruim

De acordo com o vereador, várias Unidades de Saúde, UPA e outros prédios públicos encontram-se neste estado deplorável pela falta de limpeza ou manutenção predial. Na verdade vereador a cidade parou geral de dezembro para cá.

Até sexta

“Um governo que faz enquete sobre vacinação é um governo que não assume suas responsabilidades. O Ministério da Saúde foi extinto, o que temos atualmente é um Ministério da Doença e da Morte”. (Mensagem publicada na rede social). Fale conosco: [email protected]


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