26/02/2016 às 18h56min - Atualizada em 26/02/2016 às 18h56min

Sindicato vai à FESC apurar denúncia de perseguição e assédio moral contra servidores

De novo? Um caso foi onde um chefe manteve trancado em uma sala por mais de três horas, um servidor público após o seu horário de trabalho

Diretores do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos estiveram nesta sexta-feira (26) na Fundação Educacional São Carlos (FESC), a fim de apurar denúncias de assédio moral e perseguição por parte de um chefe de divisão (cargo em comissão), contra servidores daquela fundação. Os diretores foram informados que em uma das ocasiões esse chefe manteve trancado em uma sala por mais de três horas, um servidor público já idoso após o seu horário de trabalho e em outra se envolveu em uma discussão com servidor de carreira, quase chegando a vias de fatos.

Os diretores Lucinei Custódio e Gilberto Rodrigues foram recepcionados pelo diretor presidente da FESC, Nei Vilela que foi informado sobre os abusos que estariam ocorrendo contra alguns servidores. Os sindicalistas apuraram que o chefe de divisão em questão, estaria ocupando o cargo irregularmente, pois o mesmo é aposentado por invalidez desde 2012 da Universidade Federal de São Carlos. Essa pessoa ocupa cargos comissionados desde o início da atual Administração. Os sindicalistas descobriram que existe inclusive um inquérito em andamento na Delegacia da Polícia Federal de Araraquara para apurar essa irregularidade contra a União.

Os sindicalistas foram informados ainda que o Conselho Diretor da FESC, que tem um poder maior que o próprio diretor presidente, já havia se manifestado contrário a manutenção desta pessoa na função de chefe de divisão, chegando inclusive a pedir sua exoneração.

Em relação aos casos de assédio e perseguição, os sindicalistas alertaram o diretor presidente da FESC, sobre a existência de um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC), assinado em 2013 com o Ministério Público do Trabalho, determinando que a Fundação não permita mais casos de assédio contra seus servidores.

“Estivemos na FESC e verificamos que o chefe reclamado pelos servidores é problemático e reincidente, pois havia reclamações dele na Secretaria que ele trabalhava antes de ser nomeado na FESC. Orientamos o diretor presidente Nei Vilela sobre as irregularidades constatadas, pois não podemos permitir que uma pessoa aposentada por invalidez em um órgão federal, ocupe um cargo de chefia que poderia estar sendo preenchido por um servidor de carreira”, finalizou o diretor Gilberto Rodrigues.

 


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