O promotor público Luiz Carlos Santos Oliveira pediu a exoneração do diretor financeiro da Câmara Paulo Bolzan por entender que o cargo deve ser ocupado por funcionário concursado.
Bolzan está na função há quatro anos, nas gestões dos presidentes Lineu Navarro (PT) e Edson Fermiano (PR), o que pode acarretar a punição dos vereadores por improbidade administrativa e, inclusive, perda de mandato.
Como os vereadores não foram notificados, eles preferiram não se pronunciar sobre o caso, que será encaminhado à apreciação da Justiça. Oliveira solicitou que seja aberto um concurso público no prazo de 120 dias para a ocupação da função. O vereador Marquinho Amaral (PSDB), que hoje ocupa a função de presidente da Câmara, disse que vai se reunir com o promotor, com o objetivo de buscar informações sobre o
caso. O encontro deve acontecer na terça-feira (15).
"O Bolzan é um funcionário que cuida de toda a questão financeira da Câmara e tem demonstrado ao longo dos anos competência e respeito dos vereadores. Vamos acionar a nossa assessoria jurídica e vamos procurar a promotoria para verificar quais as soluções que podemos tomar para não prejudicar os trabalhados do Poder Legislativo", disse Marquinho.
O presidente da Câmara garantiu que o Legislativo deve abrir concurso público em breve para suprir algumas deficiências no quadro funcional da Casa.