Festa de São Sebastião começa nesta quarta-feira (17) (Divulgação)Será realizada entre os dias 17 de janeiro (quarta-feira) e 20 de janeiro (sábado), a tradicional Festa em Honra de São Sebastião. A festa começa com o Tríduo com Benção da Saúde, com missas às 18h30 nos dias 17, 18 e 19 de janeiro.
No dia 20, Dia de São Sebastião, serão realizadas missas solenes com a Benção da Saúde às 7h, 12h e 15h. Às 17h30 será realizada a Procissão e depois a Missa.
O encerramento da festa será também no dia 20 de janeiro, sábado, às 20h, com jantar dançante com a presença dos consagrados cantores são-carlenses Maria Butcher e André Souza.
O cardápio servido será o seguinte: pernil, arroz, salpicão, farofa, canelone, strogonoff de frango e batata palha. A sobremesa será sorvete. As adesões estão sendo vendidas a R$ 85. A Paróquia de São Sebastião fica na Avenida Dr. Carlos Botelho número 2371, na Região Central de São Carlos.
HISTÓRIA
A história da Capela de São Sebastião começa em 11 de julho de 1876, quando Antonio Bonifácio de Moura requereu uma área na parte alta da cidade, na saída para Araraquara para a construção de um templo dedicado ao santo de devoção. A área havia sido demarcada pela Câmara Municipal em 1868.
Com o empenho do tenente Vicente Ferreira da Silva Cabral, em 1892 foi feito um movimento para dotar o largo, já então cercado de casas, de um templo mais condigno. Ele foi auxiliado pelo construtor Aurélio Civatti, que não só ajudou com mão-de-obra, mas também com a generosa quantia de um conto e quinhentos mil reis. Com o tempo, a capela ficou esquecida e o prédio estava em ruínas quando a diocese tentou permutar com a Municipalidade uma área no meio do campo, no prolongamento da rua Carlos Botelho com a rua Dom Pedro II.
Em 1910, chegava a São Carlos um grupo de jesuítas portugueses chefiados pelo padre Bento José Rodrigues, expulsos de Portugal por perseguição religiosa. Ali ergueram a capela, que foi reformada no ano de 1924.
Em 1890, durante uma tempestade, um raio atingiu e destruiu o antigo cruzeiro que os missionários jesuítas haviam colocado no antigo Largo de São Sebastião, onde mais tarde seria a Escola Normal Secundária e depois o Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião.
QUEM FOI SÃO SEBASTIÃO
São Sebastião nasceu em Narbona, na França, no ano de 256 da Era Cristã. Ainda jovem, mudou-se com a família para Milão, na Itália, e alistou-se no exército de Roma, tornando-se soldado do imperador Maximiniano.
Ele conquistou o posto de comandante da Guarda Pretoriana e, secretamente, converteu-se ao cristianismo. Quando tinha uma oportunidade, visitava os cristãos presos e levava ajuda aos que estavam doentes e necessitados, muitos deles seriam devorados pelos leões ou mortos em lutas com os gladiadores.
O imperador Maximiniano recebeu a informação de que havia cristãos infiltrados no exército romano, os identificou e expulsou. Apenas os filhos de soldados ficaram, obrigados a servirem o exército, e esta era a situação de Sebastião.7
Ele foi denunciado por um soldado e o imperador, após sentir-se traído, mandou que Sebastião renunciasse à sua fé. O santo se negou a fazer esta renúncia, por este motivo, Maximiniano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros.
Os arqueiros de Roma tiraram as roupas de Sebastião, o amarraram em um poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas contra ele. Além disso, foi deixado para sangrar até morrer.
Um grupo de cristãos foram até o local e perceberam que Sebastião continuava vivo. Então, retiraram ele de lá e o esconderam na casa de uma das mulheres do grupo, que cuidou de seus ferimentos.
Após se curar, o santo católico continuou evangelizando e pediu ao imperador Maximiniano que parasse de perseguir e matar os cristãos. O comandante de Roma mandou que Sebastião fosse açoitado até morrer e depois jogado em uma fossa, para que nenhum cristão o encontrasse.
