22/08/2023 às 08h27min - Atualizada em 22/08/2023 às 08h27min

Corpo encontrado carbonizado em Araraquara é identificado

Vítima tinha sinais de espancamento e o corpo foi localizado durante ocorrência dos Bombeiros

Por Ed Junior e Marcelo Bonholi/Portal Morada
Corpo encontrado carbonizado em Araraquara é identificado (Reprodução Portal Morada)

Foi identificado na tarde desta segunda-feira (21), o corpo que foi encontrado carbonizado em uma mata do Jardim São Rafael, em Araraquara-SP.

A vítima, do sexo masculino, tinha sinais de espancamento e o encontro de seu corpo se deu na noite de domingo (20).

Ele foi identificado como Júlio César Pelegrino, de 50 anos. Segundo as informações, Júlio era conhecido como Tiquinho e era morador em situação de rua.

De acordo com a polícia, Júlio Cesar tinha passagens policiais. As investigações sobre o caso prosseguem.

Entenda o caso

Na noite deste domingo (20), duas chamadas simultâneas para o Corpo de Bombeiros e para a Polícia Militar acabaram em um caso misterioso e um corpo carbonizado, em Araraquara.

Segundo informações, uma viatura da Polícia Militar patrulhava o Jardim Roberto Selmi Dei, quando uma mulher ferida parou a viatura pedindo por socorro. Ela informou ser mantida refém desde o último dia 18, sendo socorrida.

Durante o atendimento da ocorrência, viaturas do Corpo de Bombeiros que controlavam as chamas de uma área de mata, nas imediações do local onde a mulher era atendida, localizaram um corpo enrolado em um edredom e carbonizado pelas chamas.

A mulher, de 40 anos, que era atendida pela equipe de policiais, informou saber quem havia carregado o corpo para o meio do mato, enrolado em um cobertor, apontando a residência de um casal que estaria envolvido no crime.

Ao consultar os dados da mulher ferida, foi constatado que ela era foragida do sistema prisional. No local apontado, o casal foi detido.

O local onde o corpo foi encontrado foi preservado para o trabalho da perícia e após a liberação, o corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Araraquara.

A funerária Sinsef, que recolheu o corpo, busca por informações que possam encontrar parentes da vítima e sua identificação, sendo informado as seguintes características: uma tatuagem de carpa na perna direita, moreno, com barba e bigode.

Na delegacia o caso foi registrado como homicídio, a testemunha foragida foi encaminhada para a cadeia feminina de São Carlos e o casal apontado pelo crime foi liberado, tendo em vista a falta de materialidade que ligasse os dois ao fato.

Os investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) assumiram as investigações e buscam pistas sobre o crime.

A residência onde o casal estava também foi periciada pelos técnicos do IC (Instituto de Criminalística), pois a vítima apresentava sinais de violência. Uma outra testemunha, relata que a mulher ferida não estava em cárcere privado, mas sim consumindo drogas na sua companhia.


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