06/11/2021 às 10h59min - Atualizada em 06/11/2021 às 10h59min

Polícia paulista prende cinco pessoas que aplicavam o “golpe do nudes”

Prisões ocorreram no estado do Rio Grande do Sul, com apoio de agentes locais Investigação

SSP/SP
A Polícia Civil paulista prendeu duas mulheres e três homens que usavam fotos íntimas para extorquir vítimas – o chamado “golpe do nudes”. As detenções ocorreram durante a operação “Quinta Pecado”, deflagrada nesta quinta-feira (4), no estado do Rio Grande do Sul.
 
Os trabalhos policiais foram realizados por agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e sobre Entorpecentes (Dise) e da delegacia sede de Itaberá (SP), com apoio de equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Porto Alegre e das delegacias de Vacaria, Caçapava do Sul e Santa Maria.
 
Ao todo, as equipes cumpriram 18 ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em diversas cidades gaúchas e duas unidades prisionais, localizadas em Vacaria e Sapucaia (RS).
 
Como resultado, além das prisões, foram apreendidos um notebook, aparelhos telefônicos e outros equipamentos. 
 
Os detidos foram levados para unidades da Polícia Civil do Rio Grande do Sul para a formalização das prisões e, na sequência, encaminhados para o sistema penitenciário, onde permanecerão à disposição da Justiça.
 
Investigação e modus operandi
 
As investigações que resultaram na operação tiveram início em maio deste ano, após os policiais civis identificarem uma organização criminosa que atuava dentro e fora dos presídios aplicando esse tipo de golpe.
 
De acordo com o apurado, o delito cometido pelos suspeitos começa com o envio de solicitações de amizade às vítimas por meio de redes sociais, com a utilização de perfis falsos. Depois, um vínculo de confiança é estabelecido, resultando no compartilhamento de fotos íntimas via aplicativo de mensagens, as quais são usadas na extorsão.
 
Para concluir o crime, as vítimas recebem ligações de indivíduos que se apresentam como pais das pessoas das fotos ou como policiais civis (falsos), alegando que as imagens são de crianças ou adolescentes e exigindo valores para não procederem com a denúncia na polícia ou para arquivar os supostos inquéritos policiais. Em alguns casos, os criminosos reproduzem o ambiente de uma delegacia com intuito de dar veracidade ao golpe.

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