A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos (SP) descartou, nesta quinta-feira (18), a participação do ex-companheiro de Iasmin Smargiasse na morte da jovem, já que o homem está preso desde o dia 3 de agosto.
O corpo da mulher, de 28 anos, foi encontrado carbonizado na casa onde ela morava, no Jardim Zavaglia, na manhã da quarta-feira (18).
Desdobramentos
Inicialmente, o caso havia sido registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Entretanto, após as descobertas, a polícia mudou a tipificação para homicídio e registrou uma nova ocorrência, informando sobre o roubo, já que o carro da vítima e alguns objetos de valor foram levados de sua casa.
Pelo menos dois homens são procurados, suspeitos de terem assassinado Iasmin. O caso também foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e algumas testemunhas estão sendo ouvidas.
"Nós estamos verificando aqui o circuito de imagens e há uma câmera que pega bem essa panorâmica aqui [frente da casa] e essa câmera está há dois dias desativada. Tentaram mexer nela pelo lado externo, ou seja, eles devem ter vindo com essa intenção", declarou o delegado responsável pela investigação, Gilberto de Aquino.
O crime
Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros na manhã da quarta-feira (18), após verem que um imóvel no bairro Jardim Zavaglia estava pegando fogo.
Ao chegar ao local, os bombeiros contataram que as chamas se alastraram pelos quartos, sala e cozinha do imóvel.
Em um dos quartos, eles encontraram o corpo de Iasmin Smargiasse e acionaram a polícia.
Aos policiais, os vizinhos disseram ter ouvido barulhos de tiros, antes de verem o imóvel pegando fogo. Para Aquino, Iasmin pode ter sido morta por arma de fogo e depois carbonizada, além disso, o delegado acredita que pode se tratar de um crime premeditado.