07/08/2019 às 13h14min - Atualizada em 07/08/2019 às 13h14min

Deic identifica seis envolvidos no roubo de quase 770 quilos de ouro

A Justiça decretou a prisão preventiva de todos os identificados; quatro já foram detidos e dois estão foragidos Investigação

A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), identificou seis pessoas envolvidas no roubo de quase 720 quilos de ouro, ocorrido no último dia 25, em Guarulhos. O grupo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, sendo que quatro já estão presos e dois foragidos.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (6), durante entrevista coletiva concedida pelos delegados Pedro Ivo Corrêa e João Carlos Miguel Hueb, da 5ª Delegacia, e Rogério Luiz Marques, da 3ª Delegacia, ambas da Divisão de Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptações de Veículos e Cargas (Divecar).

“Trata-se de uma organização criminosa especializada, que se encontra no nosso radar de investigação. Tínhamos duas linhas de investigações, dos criminosos para o crime e vice e versa, que permitiram a identificação de alguns integrantes”, relatou Corrêa. A Polícia Civil apura a participação de 14 criminosos ao todo.

Três deles já haviam sido presos no início das investigações e na última sexta-feira (2), durante diligência no Guarujá, o quarto suspeito foi detido. “Paralelamente achamos o local em que as falsas viaturas foram produzidas [um estacionamento na zona leste da Capital] e identificamos o proprietário, que está foragido”, explicou o delegado.

De acordo com a polícia, os suspeitos identificados são mentores e alguns deles fazem parte do núcleo operacional da quadrilha. Ainda segundo o delegado Pedro Ivo Corrêa, o grupo é uma ramificação de uma organização maior com suspeita de participação em outros roubos. Diligências prosseguem em andamento.

Entenda o caso

Na tarde do dia 25 de junho, um grupo de criminosos invadiu o terminal de cargas do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, e roubou 718,9 quilos de ouro. De acordo com o delegado que preside o inquérito, a ação foi planejada durante bastante tempo, inclusive com outras tentativas já realizadas.

Para isso, os ladrões renderam um representante da empresa transportadora da carga e sua família um dia antes e, no dia do assalto, chegaram no local em duas caminhonetes clonadas da Polícia Federal com a desculpa que realizariam uma inspeção contra o tráfico de drogas.

Depois da ação criminosa, o grupo fugiu e realizou uma primeira parada na zona leste, onde passaram o ouro para outras duas caminhonetes – Frontier e Hilux. Na sequência, realizaram outro transbordo e fugiram em um veículo ainda não identificado. O funcionário e sua família soram soltos logo após o término da ação criminosa.


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