20/10/2017 às 11h18min - Atualizada em 20/10/2017 às 11h18min

Pesquisadora da UFSCar promove prática de danças circulares em unidade de saúde de São Carlos

Atividade integrou a celebração do Outubro Rosa e contou com 30 mulheres atendidas na USF Romeu Tortorelli Vivência

No último dia 17 de outubro, a doutoranda Julimara Gomes do Santos, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promoveu uma vivência de danças circulares para 30 mulheres que pertencem ao grupo de atividade física da Unidade Saúde da Família (USF) do bairro Romeu Tortorelli, em São Carlos. A iniciativa é fruto da parceria entre a pesquisadora e profissionais da USF.

As danças circulares representam um movimento mundial que une danças tradicionais de diversos povos e danças contemporâneas. A prática é sempre realizada em círculos, com os participantes de mãos dadas, mas pode ter outros desenhos, como duplas e trocas de pares, sempre com o intuito de estimular a participação e integração de pessoas de diferentes faixas etárias e condições físicas; sem enfoque na estética da apresentação ou temática.

De acordo com a pesquisadora da UFSCar, as danças circulares oferecem benefícios físicos, psicossociais e cognitivos aos praticantes, além da sensação de pertencimento ao grupo, de igualdade e união propiciada pelo simbolismo da dança em círculo.

A dança circular já foi reconhecida como terapia e incluída oficialmente na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPI) do Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda não está implementada em todos os municípios brasileiros. "Um dos objetivos de promover essa atividade na USF foi apresentar as danças circulares para as pessoas e para os profissionais da atenção básica, de forma que eles possam conhecer esse tipo de terapia e reivindiquem a inclusão da dança em suas unidades de saúde", afirma Santos.

Julimara dos Santos destaca que a dança circular é uma modalidade terapêutica de baixo custo, voltada à promoção da saúde, à prevenção de agravos e à recuperação de pacientes. "Essa prática possui como característica o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde", completa a pesquisadora. Segundo ela, a inclusão das danças circulares como terapia nas unidade de saúde deve envolver a ação de prefeitos e secretários municipais e, principalmente, a formação dos profissionais de saúde aptos a aplicar essa nova opção de terapia.

A vivência promovida pela pesquisadora foi realizada no salão da Igreja Santo Expedito, no bairro Romeu Tortorelli e também contou com momento de autocuidado para as mulheres, sorteio de brindes e um café da manhã de confraternização entre todas as participantes.


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