03/02/2017 às 09h17min - Atualizada em 03/02/2017 às 09h17min

Vigilância confirma caso de Febre Amarela em São Carlos

Paciente veio de São Roque (MG) para São Carlos e ficou internado na Santa Casa de São Carlos por alguns dias e já liberado. Preocupação

A Vigilância Epidemiológica de São Carlos (VIGEP) informou nesta quinta-feira que a sorologia enviada do paciente de São Roque (MG), um homem de 37 anos, que ficou internado na Santa Casa de São Carlos e já liberado, deu positivo para a Febre Amarela, porém o paciente já chegou à cidade com a doença. A sorologia do paciente de São Carlos, um homem de 75 anos, deu negativo para a doença. A VIGEP aguarda, ainda, o resultado de outro paciente. Um homem de 50 anos da cidade de Dourado (SP) que também ficou internado em São Carlos e já foi liberado. Os resultados foram emitidos pelo Instituto Adolpho Lutz de São Paulo.

A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informou ainda que já aplicou mais de 8.200 doses de vacina contra a febre amarela, só no primeiro mês do ano. O número é muito grande, se comparado ao ano de 2016, quando foram aplicadas 4.200 doses durante o ano todo. Nesta quinta-feira (2), faltou vacina em algumas unidades de saúde de São Carlos.  A Vigilância solicitou mais doses para o Grupo de Vigilância Epidemiológica, em Araraquara, mas ainda não há previsão de quando serão entregues. A médica infectologista da rede pública de saúde, Sigrid de Sousa dos Santos, diz que não há motivo para pânico.

“São Carlos tem indicativo de tomar a vacina desde 2008. É importante estar vacinado, é, mas sem desespero”. Segundo a médica, é preciso checar se não tomou vacina. A cidade realizou uma grande campanha em 1992. Depois, em 2008, parte da população também recebeu a vacina. Portanto, só devem procurar a unidade de saúde quem mora ou viaja para regiões de risco. “Hoje, quem tem risco maior é quem mora em regiões ribeirinhas, regiões de mata, chácaras que tem rio. Essa pessoa não está com a vacinação em dia, então, ela deve procurar a vacina. Agora quem não tem indicação, acaba tirando o estoque de quem precisa”. A Organização Mundial de Saúde considera que apenas uma dose da vacina é suficiente para a proteção. Mas no Brasil, o Ministério da Saúde recomenda duas doses, uma aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos. A médica reforça que não há motivo para pânico. “Nada mudou na vacinação de febre amarela de 2008 para cá. Quem tomou a vacina a menos de 10 anos não deve ir ao posto. Caso contrário, vai faltar para quem tem indicação para tomar a vacina”.

 

 


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