Em seu quarto ano de atividade, a Copa Evangélica segue crescendo de maneira considerável. Atualmente contando com três eventos esportivos por ano, a entidade promove, desde a sua fundação, não só a confraternização e a competição dentro das quatro linhas, mas também a criação de vínculos amistosos e envolvimentos fora de campo.
Por conta disto, é cada vez mais comum os integrantes dos campeonatos – sejam jogadores, Pastores, treinadores, representantes ou torcida – interagirem com o próximo, seja visitando igrejas, levando o propósito do torneio adiante ou, até mesmo, participando de campanhas sociais, como a implantada no futebol de campo deste ano, em que atletas advertidos com cartões amarelos ou vermelhos, para poderem participar das partidas seguintes – após a suspensão, caso necessária –, necessitavam destinar três e doze litros de leite, respectivamente, para instituições filantrópicas da cidade. O Lar de Idosos Cantinho Fraterno e a ONG Formiga Verde foram contemplados, em ação que arrecadou mais de 1100 litros de leite.
Além disso, as igrejas também saíram ganhando. Na Nova Vida, por exemplo, o Pastor Evandro Cavalcanti, que também atuou no campeonato como atleta, ficou satisfeito com os resultados levados para a congregação não só nas quatro linhas, mas principalmente fora de campo.
“Considero que fomos muito bem, pois a Nova Vida deixou uma boa imagem no campeonato. Jogamos de igual pra igual, crescemos como equipe, e como testemunho eu parafraseio o nosso capitão Alan [Almeida]: ‘o que fizermos fora irá refletir dentro de campo’. Eu acredito nisso, e posso afirmar que o resultado foi muito positivo não só para o pessoal, mas também para a igreja, pois houve uma união e uma comunhão muito linda, em função da Copa”, ressalta o Pastor.
Para ele, a importância veio também para o lado amistoso, visto que novas amizades foram criadas. “Havia gente que não se conhecia, e essa amizade a partir de então passa a ser eterna. Levamos como legado também a comunhão, a parceria, o carinho e a união entre todas as denominações para fazer a diferença”, reitera.
Na mesma linha de raciocínio está a Restaurando Vidas. Comandada pelo Pastor Ednaldo Barbosa, a congregação, que para a disputa do futebol de campo uniu forças com a Batista Maranata, tem em mente seguir com os propósitos da Copa Evangélica, promovendo a amizade entre os envolvidos e a interação com as demais igrejas.
“Precisamos deste espírito de unidade, de comunhão com os demais irmãos, e nisto posso dizer que estamos evoluindo. De modo geral penso que foi um desempenho positivo, mas creio que ainda podemos ir além, com maior união e compromisso”, comenta o Pastor.
Ele também é enfático quanto à questão do fruto fiel, que proporciona a possibilidade de cada equipe indicar até dois atletas não-evangélicos para a composição do elenco. Segundo ele, a iniciativa precisa ser valorizada, desde que aproveitada adequadamente pelos times, o que tem sido feito.
“É algo muito interessante para todos. O jogador, que gosta de jogar futebol, tem a oportunidade de conviver com o pessoal da igreja e perceber que ser cristão não é algo cafona, tanto que estes atletas muitas vezes acabam se convertendo. Porém, temos que lembrar também que o comportamento deste fruto fiel será um reflexo dos outros jogadores, pois aqueles que estão na igreja precisam ser o exemplo. Se estes não derem um bom testemunho, é óbvio que o resultado do fruto fiel também não será produtivo”, completa Pastor Ednaldo.
Seguindo com a metodologia de promover a confraternização e a união entre as igrejas, a Copa Evangélica tem o torneio de futebol society como próxima competição a ser disputada, no dia 9 de julho. Posteriormente, em 13 de agosto, inicia-se o campeonato de futsal, dividido em duas divisões, que deve se alongar por todo o segundo semestre.