A hegemonia da Nazareno continua na Copa Evangélica de futebol de campo. Na última semana, o time bateu a Quem Procura Acha na decisão por 2 a 0 – gols de Cristian Fuzzato e Paulo Romero –, chegou à décima vitória e garantiu, com 100% de aproveitamento, o bicampeonato da competição.
No comando, o treinador Euclides Fuzzato, o Dé, ressalta o torneio e o diferencial da equipe para ficar com o título. “Foi um campeonato excelente e muito difícil, porque o nível técnico está altíssimo. As equipes fizeram jogos muito bons, e o nosso título representa que, para ser campeão, é preciso fazer um trabalho muito bem feito, com muito treinamento, dedicação e vontade”, analisa o treinador.
Durante a caminhada para o lugar mais alto do pódio, um episódio tem destaque na mente do comandante: a semifinal diante da Restaurando Vidas/Maranata, onde a Nazareno, após um início atípico, saiu perdendo por dois gols. A reviravolta é relatada com euforia.
“Foi um jogo especial, o mais difícil desta trajetória. Começamos perdendo por 2 a 0 e quando acabou o primeiro tempo fiz alterações que às vezes nem eu mesmo acredito. Coloquei dois atacantes nas laterais, adiantei o lateral-esquerdo de ofício [Thiago Domingos] e contamos com o reforço do meu filho [Cristian Fuzzato], que voltando de lesão, disse que ia entrar no jogo”, disse.
O entusiasmo foi evidente. “Isso é algo que precisamos aproveitar, pois não é fácil o atleta sentir firmeza neste momento. Depois disso, o time cresceu com as modificações, virou o jogo no final e garantiu a vaga na decisão”, salienta Dé, que viu a equipe ir às redes por três vezes nos últimos 15 minutos, vencendo por 3 a 2.
Além disso, ele relembrou com satisfação o fato de poder contar no elenco com atletas como Edu (ex-Real Betis, da Espanha) e Fábio Aurélio (ex-Valencia, também da Espanha, e Liverpool, da Inglaterra). “Valeu a pena trabalhar com eles. O Edu, por conta da lesão, não pôde jogar a maioria das partidas, mas mostrou que é de uma humildade fora do comum”
“O Fábio Aurélio, que participou de todos os jogos, também dispensa comentários. Posso dizer que foi um privilégio na minha vida trabalhar com ele. Um jogador que apesar de toda a bagagem na elite do futebol mundial, ouviu as instruções normalmente e respeitou todos os demais jogadores. É algo que não tem dinheiro que pague”, completa Dé Fuzzato.
Em seu calendário, a Copa Evangélica tem a continuidade das suas atividades com o torneio de futebol society, no dia 9 de julho. Depois, a partir de 13 de agosto, tem início o futebol de salão, que deve se alongar pelos ginásios da cidade durante todo o segundo semestre.