Quem acompanhou as edições anteriores da Copa Evangélica dificilmente cravaria a Metodista como uma equipe candidata às fases agudas no torneio de futebol de campo já em 2016. Porém, com uma campanha de quatro vitórias e três derrotas, o time surpreendeu na primeira fase e chegou às quartas de final, onde perdeu para a Pentecostal da Bíblia/Missão Atos.
A eliminação, no entanto, não abala o elenco, e João Henrique, um dos líderes e dos únicos remanescentes da equipe desde o início dos trabalhos, há cerca de três anos, salienta a evolução para chegar ao patamar atual.
“A gente como sempre entrou desacreditado no campeonato, mas com muito trabalho e união acertamos o time. Estávamos confiantes no nosso desempenho e sabíamos que era possível fazer uma boa Copa. Além disso, o que nos alegra é o fato de que mais uma vez demos um bom testemunho, que é o mais importante”, comenta o atleta.
Consequentemente, os boatos de coadjuvantes foram superados, mas João não esquece das deficiências que ainda precisam ser sanadas. “Com certeza surpreendemos muita gente, mas a verdade é que mesmo assim ainda temos aspectos a melhorar. Nosso time foi um pouco instável, até porque com exceção a um ou outro atleta jamais havíamos jogados juntos, mas vamos corrigir isso para o futuro”, disse.
Os próximos torneios, inclusive, são vistos com otimismo por ele. Segundo o camisa 10, a preparação para a Série B da Copa Evangélica de futebol de salão começa em breve, e a Metodista quer, ao contrário das edições anteriores, brigar pelas posições superiores da tabela.
“Caímos no ano passado, mas isso não nos desanima. Vamos manter boa parte da base do time do futebol de campo para o futsal, aprimorando o entrosamento e tentando o título da Série B”, completa João.
Inscrita na competição de futsal, a Metodista aguarda o congresso técnico para conhecer seus adversários na primeira fase. O campeonato inicia-se em 13 de agosto e estende-se por todo o segundo semestre. Estima-se que, entre as duas divisões, mais de 30 equipes devem participar.