Neste mês de dezembro, a presidência e a mesa diretora do São Carlos Clube homenagearam seis funcionários veteranos pelos seus 25 anos, ou mais, de trabalhos dedicados ao Clube. Na ocasião, os profissionais Alemão (Esportes), Duzão (Esportes), Cris (Artes), Eleandro (Esportes), Nelson (Portaria) e Toti (Portaria) receberam placas simbólicas, que os saúdam pelo excelente trabalho desempenhado em suas áreas de atuação no SCC.
Conheça um pouco mais da carreira dos talentos do Clube:
Carlos Roberto Bedinotto (Alemão)
Formado em educação física pela Fundação Educacional São Carlos (FESC), o professor e coordenador de futebol do SCC é um belo exemplo a ser seguido. Em 1980, graças ao bom desempenho, teve seus estudos custeados pelo Esporte Clube Lemense, momento do qual traz felizes recordações. Mas, antes do êxito, Alemão deu o pontapé inicial em sua carreira ao jogar em diversos campeonatos pelo Nacional, Ponte Preta, Bangu, São Carlos e Paulistinha. Aos 17 anos, atuou profissionalmente no Estrela de Bela Vista. O atleta também fez parte do Madrugada Esporte Clube (atual Grêmio Esportivo São-Carlense), no qual foi treinador das categorias de base, auxiliar técnico e treinador de goleiro.
Durante a graduação, jogou no Esporte Clube Lemense, em Jaboticabal e também foi professor do Paulistinha. No São Carlos Clube iniciou a carreira durante a gestão de Paulo Gullo, como coordenador das escolinhas, dando impulso aos campeonatos internos que acontecem até hoje. "Considero o Clube como minha segunda família, amo o que faço, e faço sempre com muita dedicação. Ver o engajamento dos associados no futebol e a aprendizagem das crianças me trazem muito orgulho e alegria, pois é uma modalidade 'três em um', que ocupa o tempo livre, melhora a qualidade de vida e pode ser uma futura profissão", diz Alemão.
Eduardo Pedrosa (Duzão)
Há 27 anos como coordenador do vôlei, basquete, lutas, atletismo, sinuca, truco e bocha, Duzão revela que sua trajetória não foi fácil, pois no início de sua carreira trabalhava em duas cidades treinando as equipes de basquete. " Eu cuidava das equipes de Cravinhos e Porto Ferreira, simultaneamente. Em São Carlos, dava aulas de educação física nas escolinhas da Prefeitura e paralelamente no Monjolinho, oferecendo voluntariamente assistência na recreação, explica Duzão."
Ao entrar para o Clube, Eduardo foi pioneiro na implementação de atividades recreativas para crianças, enquanto paralelamente coordenava a Colônia de Férias, que atrai mais crianças a cada edição. "A cada ano aperfeiçoamos o evento. Acredito que não há nada próximo na região que movimente um número tão grande de crianças nas férias", comemora.
Profª. Maria Cristina Dorsa Godoy (a Cris)
"Há 31 anos educo as novas gerações do São Carlos Clube por meio da arte. O convite para eu ministrar aulas de pintura às crianças do Clube partiu da ex- diretora cultural Sra. Marilena Maffei, que se prontificou a conhecer meu trabalho após uma indicação do artista plástico e professor da UFSCar, José Sidney Leandro. Naquela época, eu cursava mestrado em Pesquisa em Educação na Federal e também atuava em um projeto de pesquisa intitulado Educação Através das Artes, no Departamento CRUTAC (Centro Rural Universitário de Ação Comunitária), da mesma universidade. Felizmente, acreditaram no meu trabalho, eu o abracei de corpo e alma e, hoje, colho os frutos de alegrias, que é poder educar por meio da arte", agradece a professora.
Prof. Eleandro Pedrolongo
"Iniciei minha carreira no tênis como pegador de bolas, auxiliando as aulas de meu Tio Celso Pedrolongo, que trabalhava no SCC na época. Como professor, trabalho no clube há 25 anos. Fiz do esporte minha profissão, na qual me dedico e tento me aprofundar da melhor maneira. Essa profissão me trouxe muitos desafios, mas acima de tudo, alegria e amizades", enfatiza Eleandro.
Nelson de Jesus Lima (Porteiro)
"Entrei no Clube em 1988. As obras do SCC ainda eram recentes, e o antigo Salão de Baile estava inacabado. Após o término do Salão, o espaço vivia lotado e, nos Carnavais, os sócios faziam fila nos portões para entrar assim que o baile começasse. Era muita animação ... tempos bons! "Meu maior orgulho é ser trabalhador e 'vestir a camisa' do São Carlos Clube", diz Nelson.
Antônio Pereira de Lucena (Porteiro)
Antônio Pereira de Lucena, o "Toti", é o porteiro mais antigo do SCC. Ele começou a trabalhar como atendente na lanchonete da Sede Avenida do Clube antes da década de 1980. Em 1982, veio o reconhecimento. Toti foi convidado pelo presidente da época, José Gullo Filho, para ocupar uma das seis vagas de porteiro na Sede, local onde trabalhou por mais de dez anos. Posteriormente foi para a Sede de Campo, onde se aposentou, apenas no "papel", há seis anos, contabilizando mais de trinta anos de trabalho no Clube. "Quando cheguei à Sede de Campo, só havia o 'esqueleto' de algumas construções, 35 funcionários e cerca de 500 sócios. Sou da época em que nem se sonhava com a catraca eletrônica. Era tudo no olho. Só de olhar eu sabia afirmar quem era sócio ou não", conta o porteiro.