A criança de cinco meses que morreu na segunda-feira (07) na UBS do Cidade Aracy, apesar do seu pouco tempo de vida, já vinha sofrendo de outras complicações por falta de acompanhamento médico. A informação foi obtida pelo SCDN com pessoas ligadas a unidade de saúde e da própria Administração.
Foi apurado que a mãe da criança não fez o pré-natal e o parto da mesma foi realizada na casa dela, onde a própria mulher cortou o cordão umbilical. Depois de três dias de vida a mãe teria ido até a Maternidade exigindo que a criança fosse registrada o que não aconteceu pois não havia garantias legais de que ela seria a mãe da criança.
Mesmo assim consta que foi agendada uma consulta com a medica pediatra para a avaliação da criança onde após exames foi constatado uma possível infecção generalizada e pneumonia, o bebê foi encaminhado para a Santa Casa para receber antibiótico endovenoso.
Após 05 dias a mãe retirou a soroterapia da criança e assinou o termo de saída do hospital alegando que não tinha tempo de ficar no local pois tinha mais cinco filhos pra criar.
Foi apurado ainda que a alimentação da criança era feita com leite de caixinha e não o leite materno, isso ainda com a criança com poucos dias de vida.
No último domingo quando a mãe levou o bebê na UBS após ela ter crises de vômitos e diarréia a mesma foi examinada, foi verificado que havia duas vacinas atrasadas e o profissional que fez o atendimento orientou a mãe caso a criança apresentasse alguma piora.
Na segunda-feira quando a criança deu entrava novamente na UBS foi verificado que ela já chegou em parada cárdio-respiratória e sem estímulos.
A versão contada pela mãe na UBS será passada para a Polícia que investiga o caso. A reportagem apurou ainda que a criança ainda não tinha certidão de nascimento o que dificultou a realização da remoção do corpo para o SVO de Américo Brasiliense. Outra informação é que o Conselho Tutelar já estava acompanhando o caso que está sendo acompanhado pela Delegacia de Defesa da Mulher.
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