A troca do hidrômetro trouxe prejuízo para a dona de casa Ivete Cogo, residente na rua Brasilino Vicente da Silva no bairro Santa Felícia. A conta de água da casa dela, simplesmente triplicou de valor, tudo porque o equipamento aparentemente apresenta algum tipo de defeito.
Ivete contou que há cerca de dois meses, funcionários do SAAE foram até sua casa, sem que ela pedisse para trocar o hidrômetro. "Eu não solicitei esse serviço, mas eles disseram que era necessário, logo que trocaram o hidrômetro, o medidor não parava de rodar, eu disse ao funcionário que tinha alguma coisa errada, mas ele disse que logo parava, mas não parou", disse a moradora.
A reportagem do SCDN esteve na casa na manhã desta terça-feira (01), e constatou que mesmo com todas as torneiras fechadas, o relógio do hidrômetro não parava de girar.
Ivete disse que foi ao SAAE algumas vezes, e não consegue resolver o seu problema. "Moro sozinha, pagava R$ 20,00, R$ 30,00, agora estou pagando mais de R$ 100,00. Verificando a conta do SAAE é possível observar que o consumo dobrou. Em dezembro ela consumiu 19 metros cúbicos de água, na conta de março o consumo pulou para 49.
"Só pode ser problema no hidrômetro que eles trocaram, agora estão pedindo um monte de coisa para fazer a revisão".
A casa dela esta no nome do marido já falecido, o SAAE para fazer a revisão, está pedindo os seguintes documentos: CPF, RG, Certidão de Óbito, Certidão de matricula do cartório de imóveis, formal da partilha, além do pagamento de uma taxa no valor de R$ 7,24.
"Estranho que quando eles vieram aqui em casa sem eu mandar, não pediram nenhum documento, agora para fazer a revisão pedem esse monte de coisa", desabafou a moradora.
A reportagem do SCDN apurou que esse tipo de reclamação, semelhante ao da dona Ivete, vem se tornando constante e a resposta da autarquia ocorre sempre da mesma forma.